Reflexões dos Santos sobre a Páscoa da Ressurreição

Santo Agostinho
“Na Páscoa, nome hebreu que significa ‘passagem’, não só recordamos a morte e ressurreição do Senhor, mas também nós passamos da morte à vida… A Igreja, corpo de Cristo, espera participar definitivamente na vitória sobre a morte, triunfo já manifestado na ressurreição corporal de nosso Senhor, Jesus Cristo” (Carta 55, 2).
"Foi a carne a que morreu, a que ressuscitou, a que foi pendurada no madeiro, a que jazia no túmulo e agora está sentada no Céu". (Sermão 238, 2)
"Pois Ele não teria ressuscitado se não tivesse morrido, e Ele não teria morrido se não tivesse nascido; por isso, o fato de nascer e morrer existiu em função da ressurreição (...). Cristo, o Senhor, no fato de nascer e morrer, tinha seu olhar posto na ressurreição; nela Ele estabeleceu os limites de nossa fé. Nossa raça, ou seja, a raça humana, conhecia duas coisas: o nascer e o morrer. Para nos ensinar o que nós não conhecíamos, Ele pegou o que nós conhecíamos". (Sermão 229 H, 1)
"Se a fé na ressurreição for eliminada, todos os ensinamentos cristãos perecerão... Se os mortos não ressuscitarem, não temos esperança de uma vida futura; mas se os mortos forem ressuscitados, haverá uma vida futura. (Sermão 361,2, 2)
São João Paulo II
"Se às vezes esta missão vos aparecer difícil, recordai as palavras do Ressuscitado: "Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo" (Mt 28,20). Assim, na certeza da sua presença, não temereis qualquer dificuldade nem obstáculo. A sua Palavra vos iluminará; o seu Corpo e o seu Sangue servirão de alimento e amparo no caminho quotidiano para a eternidade". (10 de abril de 2004)
"Maria é-nos guia no conhecimento dos mistérios do Senhor: e como n'Ela e com Ela compreendemos o sentido da Cruz, assim também n'Ela e com Ela chegamos a acolher o significado da Ressurreição, saboreando a alegria que promana desta experiência.". (10 de abril de 1983)
Santo Tomás de Aquino
"Cristo provou sua ressurreição de três maneiras: pela vista: 'Vede minhas mãos e meus pés' (Lc 24,39); pelo toque, para o qual ele continua: 'Apalpai e vede: um espírito não tem carne’; pelo paladar: 'Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: ‘Tendes aqui alguma coisa para comer?’ (Ibid. 41)’. (Meditações para a Quaresma, Semana Santa e Páscoa)